Município de Paredes de Coura

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Paredes de Coura na I Guerra Mundial
Paredes de Coura homenageia com Memorial e livro os seus filhos que intervieram na I Guerra Mundial 6ª feira | 28 jun | 18h00 “Paredes de Coura na I Guerra Mundial – do Armistício à Paz em Versalhes” é evocado esta sexta-feira, dia 28 de junho – data em que se comemora O Tratado de […]
publicado a 27 de Junho de 2019

Paredes de Coura homenageia com Memorial e livro
os seus filhos que intervieram na I Guerra Mundial
6ª feira | 28 jun | 18h00

“Paredes de Coura na I Guerra Mundial - do Armistício à Paz em Versalhes” é evocado esta sexta-feira, dia 28 de junho – data em que se comemora O Tratado de Versalhes, assinado a 28 de junho de 1919, e que inaugurou oficialmente o período de Paz --, com o lançamento do livro inédito ‘O Silêncio e a Voz dos Heróis de Paredes de Coura na I Guerra Mundial’, bem como com a inauguração do Memorial em homenagem aos Combatentes Courenses.
“Lembrar é antes de mais uma forma de amar. Uma forma de amar aqueles que deram em sacrifício pelo seu país muitos anos das suas vidas. Outros, porém, tiveram menos sorte e deram a vida toda. Mas a morte, como escreveu Camões, nunca será o final para todos aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando”, o tributo de Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura, recordando também que “nesse tempo dramático, muitas famílias e aldeias inteiras do concelho tiveram vontade de esquecer tempos tão violentos. Mas hoje é imperioso lembrar aqueles que lutaram pelo seu país e pela democracia. Queremos, por isso, que este livro e o monumento que vamos levantar sejam os lugares da memória dos que lutaram. O que de importante significa para nós permanecerá na memória desse lugar. Permanecer é significar”.
Lembrar é uma forma de amar
‘O Silêncio e a Voz dos Heróis de Paredes de Coura na I Guerra Mundial’ é uma homenagem aos combatentes courenses que há 100 anos participaram naquele conflito, militares filhos da terra que intervieram nos palcos da Europa e de África, e foi escrito em coautoria por Henrique Rodrigues e Albino Penteado Neiva. Já o Memorial em homenagem aos combatentes courenses tem assinatura do escultor Ricardo Crista e vai permanecer à entrada das Portas de Corno de Bico, na Avenida Cónego Bernardo Chouzal.
“Temos o dever de lembrar que a Europa foi e poderá voltar a ser o mais violento dos continentes. É, por isso, dever cívico combater a força do esquecimento e construir lugares de memória ou de reflexão”, justifica Vitor Paulo Pereira, sublinhando que tanto o livro como o memorial “serão duas pertinentes formas de evocar a memória do altruísmo, do amor e do sacrifício”. Para o autarca, “a História, a permanência, a identidade e grandeza de Portugal estão profundamente ligadas ao contributo valoroso do povo de Coura e dos seus militares. Revemo-nos na ação dos nossos antepassados, nos atos de valentia e de coragem, de abnegação e de patriotismo de todos quantos participaram nessa Grande Guerra”.
Para além destas iniciativas nesta sexta-feira, 28 de junho, no dia seguinte o Arquivo Municipal promove ainda duas conferências temáticas: “Bernardino Machado, a Guerra e a Paz”, da autoria de Norberto Cunha, e “Paredes de Coura na Guerra. Os Heróis Ignorados”, da autoria de Henrique Rodrigues. Entretanto, no Arquivo Municipal, continua patente a exposição “Paredes de Coura na 1ª Grande Guerra”, que foi inaugurada no passado dia 14 de junho.
Recorde-se que o Armistício que pôs fim à I Guerra Mundial ocorreu no dia 11 de novembro de 1918. O Tratado de Versalhes, assinado a 28 de junho de 1919, inaugurou oficialmente o período de Paz.

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2019.06.26