Cada um dos mil alunos que fazem parte da comunidade educativa de Paredes de Coura recebeu exemplares de carvalhos, nogueiras e pinheiros mansos criados nos últimos meses em viveiro pelo Município e em colaboração com o Baldio de Linhares, como forma de assinalar o Dia da Floresta Autóctone.
Sob o lema de “não se esqueça de plantar uma arvore. Todos juntos plantamos uma floresta”, os jovens courenses foram sensibilizados para a necessidade de promover e proteger a floresta autóctone, evidenciando o que ela nos dá e o quão importante é para a vida no planeta: “a ação parte da aposta clara que temos feito na valorização da paisagem em que a nossa floresta tem um papel fundamental”, explicou o presidente da Câmara, que juntamente com outros membros do executivo e duas equipas de sapadores florestais do concelho procederam ao ato simbólico de ofertar uma árvore.
“A proteção da floresta não é uma questão de vaidade, é uma questão de sobrevivência: as árvores retêm dióxido de carbono e produzem o oxigénio que precisamos para viver. A floresta garante-nos água e regula a temperatura do planeta. Acham que teremos futuro sem árvores e florestas?”, contrapôs Vitor Paulo Pereira no final da ação que teve como base a comunidade escolar, uma vez que a alteração de comportamentos futuros só se consegue com a educação das novas gerações.
As árvores foram distribuídas durante todo o dia pelas duas equipas de sapadores florestais do concelho que colaboraram ativamente em todo o processo e, além do ato simbólico de ofertar uma árvore, tinha em vista o reforço da sensibilização para comportamentos responsáveis na floresta.
O dia arrancou cedo com a distribuição gratuita de mais de mil árvores nas creches e jardins de infância, bem como nos serviços públicos. Ao final da tarde os esforços concentraram-se nas Escolas Profissional, Básica e Secundária de Paredes de Coura.
O Município tem programadas para o futuro outras ações, já não de caráter simbólico, em que pretende disponibilizar gratuitamente, em condições regulamentarmente definidas aos baldios e freguesias, árvores autóctones para repovoamento de áreas ardidas e povoamento de zonas com aptidão.