Município de Paredes de Coura

Loading
Globalização, Minorias e Migrações
António Avelãs Nunes, Fernando Catroga, Fernando Rosas, Francisco Louçã, Manuela Tavares Ribeiro, Maria Beatriz Rocha Trindade, Alice Ramos e Carlos Nolasco “Globalização, Minorias e Migrações” 12 out | 9h30 | Paredes de Coura “Globalização, Minorias e Migrações” é o colóquio que vai percorrer todo o próximo sábado, dia 12 de outubro, a partir das 9h30, […]
publicado a 8 de Outubro de 2019

António Avelãs Nunes, Fernando Catroga, Fernando Rosas, Francisco Louçã, Manuela Tavares Ribeiro, Maria Beatriz Rocha Trindade, Alice Ramos e Carlos Nolasco
“Globalização, Minorias e Migrações”
12 out | 9h30 | Paredes de Coura

“Globalização, Minorias e Migrações” é o colóquio que vai percorrer todo o próximo sábado, dia 12 de outubro, a partir das 9h30, no Centro Cultural de Paredes de Coura, reunindo alguns dos mais ilustres académicos para discutir um tema da maior atualidade e que marca a agenda dos nossos dias.
Promovido pelo Município de Paredes de Coura, o colóquio “Globalização, Minorias e Migrações” traz até nós distintos nomes da área do conhecimento como os Professores António Avelãs Nunes, Fernando Catroga, Fernando Rosas, Francisco Louçã, Manuela Tavares Ribeiro, Maria Beatriz Rocha Trindade, Alice Ramos e Carlos Nolasco, tendo por comissário Norberto Cunha.
“Antigamente, a cultura dominante absorvia e impunha-se sobre os migrantes. Hoje, num mundo livre e multicultural, as diferenças tendem a permanecer, e ainda bem, mas isto muitas vezes provoca choques que estimulam a xenofobia sobretudo nos tempos de crise, fazendo renascer ódios e os velhos medos”, observa Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura, para quem “este colóquio serve sobretudo para refletir sobre o tema e desmontar mitos e medos, através da partilha de conhecimento de alguns dos melhores especialistas universitários do nosso país”.
Um tema ainda mais premente, quando múltiplos exemplos encaixam no Velho Continente: “Numa Europa confusa do ponto de vista político e económico, constatamos que não existe uma posição coesa e eficaz da União Europeia. Sabemos que não existem soluções rápidas para o problema, mas não adianta adiar”, defende Vitor Paulo Pereira, sublinhando que “é importante lembrar que os refugiados não representarem um ameaça. Antes pelo contrário, se tivermos uma estratégia europeia conjunta estes poderão ser uma solução para o nosso problema demográfico e um estímulo para a economia. Não fazer nada é que pode ser um problema até porque a mobilidade humana num mundo globalizado aumenta todos os dias de forma surpreendente”.
“Iuventa” – e o drama dos resgates
Depois de um primeiro encontro na noite de sexta-feira, pelas 21h30, para assistir à projeção do filme “Iuventa”, dirigido por Michele Cinque -- segue o navio de resgate da ONG 'Iuventa' na sua missão de salvar a vida dos migrantes --, o dia de sábado é dedicado às mais diversas comunicações, como “Globalização: os perigos e as respostas”, por António Avelãs Nunes, da Universidade de Coimbra/FD; “Exemplar efeito da globalização: o confronto entre Deuses e Césares”, por Fernando Catroga, da Universidade de Coimbra/FL; “A globalização e a geopolítica internacional”, por Fernando Rosas, da Universidade Nova de Lisboa/FLCH; “A desordem financeira na era da globalização”, por Francisco Louçã, da Universidade de Lisboa/ISEG; “A Sociedade das Nações e as minorias”, por Manuela Tavares Ribeiro, da Universidade de Coimbra/FL; “Migrações: permanência e diversidade”, por Maria Beatriz Rocha Trindade, da Universidade Aberta; “Atitudes, perceções e preconceitos europeus perante as migrações e os refugiados”, por Alice Ramos, da Universidade de Lisboa/ICS e “O drama dos refugiados na Europa”, por Carlos Nolasco, da Universidade de Coimbra/CÊS.
Um conjunto de comunicações proferidas por notáveis oradores das mais diversas áreas do saber para nos ajudar a compreender um fenómeno atual, que atravessa transversalmente todas as sociedades e culturas em todo o Planeta.

“Iuventa”
Neste filme poderoso e em movimento, seguimos o navio de resgate da ONG 'Iuventa' em sua missão de salvar a vida dos migrantes. A partir deste ano, os navios de resgate das ONG encontram-se incapazes de operar, acusados de gerir um "Serviço de táxi" para contrabandistas. Trata-se de uma história complexa, capturando tanto o drama dos resgates como o despertar político dos jovens protagonistas.
Ano 2018 / Duração 87 minutos / Direção Michele Cinque / Produção Lazy Film / País de origem Itália

Para qualquer esclarecimento adicional, por favor contacte Joaquim Xavier pelo telefone 962771023