O FITAVALE, Festival Itinerante de Teatro de Amadores do Vale do Minho, está de regresso, de 21 a 23 de maio!
Neste Festival é apresentado o trabalho desenvolvido pelos cinco grupos de teatro, com os atores da Companhia das Comédias do Minho, num circuito pelos cinco municípios envolvidos.
Este ano, devido à imprevisibilidade da situação pandémica, que infelizmente ainda atravessamos, o formato do festival será diferente. Assim, em alternativa aos habituais cinco espetáculos nos municípios, o FITAVALE decorrerá sob a forma de um filme, apresentado online e presencialmente, com a participação dos cinco grupos.
“Amanhã ou Depois de Amanhã” é o nome do filme e resulta do acompanhamento dos processos desenvolvidos pelos grupos, tanto via online, como presencial. Com realização de Vasco Mendes, texto original de Nuno Camarneiro e cenografia de Oupas!design, “Amanhã ou Depois de Amanhã” estreará em formato híbrido. O filme estreará online, em contínuo, de 21 de maio (21h00) a 23 de maio (23h00), nas páginas de Facebook das Comédias do Minho, dos municípios, inclusive do Município de Paredes de Coura, da Alto Minho TV e da Rádio Vale do Minho. Para além disso, será apresentado também em forma presencial, em sala, em Melgaço, dia 21 de maio às 21h, e em Monção, dia 22 de maio às 15h.
Seja como for, no FITAVALE 2021 o ecrã é o palco principal!
Sobre “Amanhã ou Depois de Amanhã”- Sinopse:
“Que teatro em tempo de pandemia? Há epidemias que chegaram misturadas com a Covid-19, epidemias de solidão, de angústia e de incerteza, outras ainda que podemos imaginar, por exemplo uma epidemia teatral, em que cada um se contamina de uma personagem num teatro total, viral e redentor; ou ainda uma epidemia de gente que resiste, que dá o seu melhor e encontra a coragem de partilhar com os outros a felicidade de criar e fazer sonhar.
Aqui se fala também do corpo, de distância e de morte. O corpo palimpsesto de tantas dores e de algumas alegrias, a distância que existe entre nós e os outros, entre o que somos e o que fomos, entre o que queremos e o que nos falta. Fala-se de mortos que ainda vivem e de vivos que já vão mortos. Da morte que nasce com a gente e da qual passamos vidas a tentar escapar, através do riso, do choro, de um pouco de bondade e outro tanto de arte. Enquanto algumas pessoas se juntarem para fazerem teatro e brincarem ao faz de conta, todas as mortes terão de esperar. Não sabemos nem podemos saber o que virá, mas devemos experimentá-lo, brincar com o futuro antes que este brinque connosco. “